xA primeira roça a ser mostrada é a
Roça Agostinho Neto (antes da independência chamava-se Rio D'Ouro). Foi uma das maiores, ou mesmo a maior, chegando a ter perto de três mil trabalhadores!
Duas imagens da entrada principal: a primeira é a que vem reproduzida nas notas actualmente em circulação e a seguinte uma foto actual com mais ou menos o mesmo enquadramento.


A foto seguinte, tirada de dentro do avião que me levou ao Príncipe, mostra bem a área ocupada pelas construções...

... que a vista de satélite confirma
(foto do Google).

Seguem-se duas vistas do hospital (segundo me informaram tinha cerca de 180 camas!), que se encontra "totalmente desequipado", apesar do ainda razoável estado da construção!


A escadaria (toda em madeira) que leva ao primeiro andar.

Do site
S.Tomé e Princípe, que merece uma "visita", retirei, com autorização do seu autor, Manuel Leal e Sousa, a foto abaixo, bem elucidativa do que foi uma das enfermarias da antiga Roça Rio D'Ouro

Vista para outras construções da roça

As fotos que se seguem são da
Roça Água-Izé. Apesar de aqui se encontrarem várias construções em muito bom estado (foram recuperadas recentemente), também se encontram outras bastante degradadas...



Do site acerca de S. Tomé e Príncipe já acima referido, retirei as duas fotos abaixo: a primeira mostra o interior dum armazém (provavelmente o acima mostrado) e o secador mecânico de cacau. A segunda mostra o caminho de ferro nesta mesma roça!


Aqui uma série de sacos com cacau prontos para serem exportados

Repare-se no estilo, apesar do ar de abandono, desta
Officina de Fundição e Serralheria, Machinas e Tornos
Mostro a seguir a
Roça Bombaim. A "casa grande" está recuperada e adaptada a hotel. Apesar de ainda pouco frequentada, vale a pena visitá-la. Para além de só aqui se poder encontrar o mangustão - já mostrado em outra postagem - o pessoal é muito simpático, o ambiente muito agradável e o enquadramento maravilhoso.


Em frente à casa grande um jardim muito acolhedor e fresco

Aspecto da recepção

Um dos quartos

Não se pense que toda a roça tem o aspecto acima mostrado!... Ainda há muito para recuperar e o problema é que não se sabe quando...
Primeiro um edifício em que já há sinais de reconstrução...

... depois alguns em bastante mau estado.


A última roça que vou mostrar é a
Roça Fernão Dias. Vista de longe a roça parece em muito bom estado. Pura ilusão!...

Os grandes armazéns e as máquinas estão neste estado: não existem telhados e os equipamentos mais não são que um monte de sucata ferrugenta...

Junto ao cais (a roça tinha cais próprio!) estão estes armazéns onde se reuniam os produtos para ser embarcados. Ainda se vêem alguns carris por onde circulava um "comboio", de linha estreita, por onde circulava a produção da roça e que a conduzia ao cais! (de referir que em várias outras roças também existiu uma linha férrea "interna" de que actualmente não há vestígios!... segundo me disseram os carris foram levantados e transformados em postes de electricidade...)

Este
era o cais de embarque. Por aqui chegaram a circular os comboios que levavam os produtos para serem embarcados...

Mais uma foto antiga, retirada do site
S.Tomé e Princípe, que mostra o que foi aquele cais...

Também por aqui é necessária a recuperação/reconstrução dos edifícios.


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