segunda-feira, 30 de abril de 2007

Passeando pela cidade de S. Tomé - II

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Este segundo passeio pela cidade de S. Tomé decorre pelo interior da mesma. A primeira imagem que mostro, que foi extraída do Google, é uma foto aérea da zona do mercado. Mostro-a fundamentalmente para que vejam a enorme quantidade de táxis existente na cidade - correspondem aos pequenos rectângulos amarelos (é a cor dos táxis) - seguindo-se duas fotos tiradas na mesma área, onde se confirma a enorme quantidade de táxis existentes!
Passeando pela parte central da cidade aqui ficam seis fotos que mostram bem o colorido e a arquitectura peculiar de S. Tomé.
Um pouco afastados de cento, prédios de habitação relativamente recentes
Esta é a Praça dos Heróis da Liberdade. Do lado direito, muito colorido, a "Homenagem aos Heróis da Liberdade" e, ao fundo, o Cinema Marcelo da Veiga. Naquele mesmo edifício funciona a Mediateca (foto que se mostra logo a seguir)Ainda na mesma Praça, o Arquivo Histórico de S. Tomé e Príncipe.
O Estádio Nacional 12 de Julho Numa das ruas centrais este edifício que é o mais alto do País.
Mais uma foto que mostra o sossego da cidade e o verde, sempre o verde, mesmo no centro da cidade junto à Catedral (no meio do gradeamento que se vê na foto corre o rio Água Grande que atravessa a cidade)
Um pouco acima e ladeando o rio a Central Eléctrica que abastece a cidade.
Edificio do PNUD (Nações Unidas)
Afastando-nos um pouco do centro, mas ainda na cidade de S. Tomé, o panorama muda bastante. Eis quatro fotos da parte mais pobre da cidade.

Uma das saídas da cidade de S. Tomé, a caminho de Santana.
A terminar este passeio, muito perto do Mercado, uma cena pouco frequente: um cruzamento com sinaleiro (por sinal uma sinaleira)!


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terça-feira, 17 de abril de 2007

Dois dias na Ilha do Príncipe - 1ª parte - a cidade de Sto. António

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A Ilha do Príncipe está situada a cerca de 140 km a Norte da Ilha de S. Tomé. Tem 142 quilómetros quadrados de superfície e constitui um autêntico parque natural virgem. Segundo estatísticas recentes a sua população total não chega aos dez mil habitantes, havendo publicações que apontam para pouco mais de seis mil habitantes! Desde 29 de Abril de 1996 que o Príncipe passou a ser uma Região Autónoma, cuja capital é a cidade de Santo António, que é considerada a mais pequena cidade do mundo!
Da Ilha de S. Tomé para a Ilha do Príncipe pode viajar-se de barco (cerca de 14 horas de viagem) ou de avião (cerca de 35 minutos de voo). A minha viagem foi efectuada num avião de fabrico brasileiro, um Embraer Bandeirante, de 15 lugares (foto abaixo).
Estrada que liga o aeroporto à cidade de Santo António
Esta rua não é no centro de Santo António (mas fica perto, como todos os locais da cidade!...) mas retrata bem o sossego da cidade, onde o verde da vegetação que a rodeia está sempre presente.
O porto: em primeiro plano um padrão, ao fundo o barco, a descarregar, chegado de madrugada.
Para além de ser uma cidade muito pequena (em área), Santo António é também uma cidade com edifícios pequenos (não me lembro de ter visto edifícios mais altos que rés do chão e um andar!).
Vista para a praça, tirada da varanda da Pensão Romar
A mesma Praça vista de um outro ângulo. Ao centro o padrão Comemorativo do Descobrimento da Ilha do Príncipe.
Ainda na mesma Praça, o Mercado do Peixe...
... a Pensão Romar...
...e o Clube de Video e Internet
Em S. Tomé e Príncipe os clubes portugueses são muito apreciados. Quer numa ilha, quer na outra, ao que me pareceu, a maior parte da população é adepta do Benfica, possuindo, no entanto, o Sporting e o F.C.Porto muitos adeptos. Os relatos e as transmissões televisivas dos jogos são seguidas com muito entusiasmo e às segundas feiras o futebol português é o tema das conversas! Abaixo as instalações do Sporting Clube do Príncipe.
Duas vistas da cidade junto à Ribeira de Frades
A Igreja de Santo António vista da Praça da Independência.
Diversas vistas dos edifícios que rodeiam a Praça da Independência.
Praça da Independência: à esquerda (edifício vermelho) o Palácio do Governo Regional e à direita (edifício com torre, já mostrado acima) a Assembleia Regional. Interior da Assembleia Regional
Ainda na Praça da Independência o monumento a Marcelo da Veiga
Para terminar a visita a Santo António uma foto de um jogo de futebol de salão, jogado só por raparigas!



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sexta-feira, 13 de abril de 2007

Casas coloniais

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Em S. Tomé e Príncipe existem belos exemplos de casas coloniais bem conservadas, reconstruídas e/ou recuperadas, não obstante também existirem, infelizmente, muitas, mesmo muitas, maltratadas, degradadas, em ruínas ou quase,...

Na maior parte dos casos são edifícios de um só piso, muitas vezes ligeiramente elevados em relação ao terreno onde assentam (é assim criado um espaço por onde o ar circula e que permite refrescar a casa), quase sempre têm uma varanda à frente e muitas vezes a toda a volta (deste modo as janelas ficam à sombra) e dispõem, normalmente, de jardins, o que ajuda a refrescar a casa e embelezar o enquadramento.

Começo por mostrar duas fotos da Santa Casa da Misericórdia de STP, edifício magnífico de dois pisos, com estrutura do telhado e varandas em ferro, pé direito muito alto (ajuda a refrescar), grandes janelas/portadas e muito bem enquadrado. A sua recuperação/reconstrução foi efectuada com a colaboração da Cooperação Portuguesa e nele funcionam, entre outros, os serviços administrativos da Misericórdia e uma loja de artesanato.
Quanto às construções que a seguir mostro, não tenho dados, sendo que os fotografei por me parecerem interessantes.
Todas as fotos anteriores foram tiradas na cidade de S. Tomé, enquanto que as que mostro abaixo são da cidade de Santo António, no Príncipe.
As casas que mostro abaixo, um bairro em Sto. António (Príncipe) quase na foz da Ribeira Frades, são bastante diferente das que mostrei anteriormente, são de um outro tipo de arquitectura colonial, fazendo lembrar bairros do mesmo tipo construídos em Moçambique nos anos 60/70.
Para terminar, ainda no Príncipe, mostro o que a vegetação, ao longo dos anos, pode fazer a um edifício! (Fiquei a saber, no início de Out/2007, através do blog "Fruta-pão", que nestas "ruínas fantasmagóricas" funcionou o BNU !)


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